sexta-feira, 27 de julho de 2012

Réstia de Vida♫


(Carlos Omar Vilella Gomes, Jari Terres) 




Talvez as palavras não bastem e os olhos não vejam o que existe além 
Quando os versos florescem discretos as paixões do poeta florescem também 
Talvez seja um cheiro de mato essa réstia de vida que me leva a lutar 
Nesta terra onde encontro a pureza vou largando as tristezas que somei neste andar 
Nesta terra onde encontro a pureza vou largando as tristezas que somei neste andar 


O que seria do poeta se não existisse a beleza de cada lugar 
Se a lua sumisse da noite e o vento em açoite gemesse ao soprar 


Mas enquanto existir um a estrela algum rio que vagueia uma garça no céu 
Sempre verde será a esperança e por estas distâncias o poeta terá seu papel 
Pois o verso é um pequeno resumo a essência do sumo do que há em cada ser 
E o poeta é quem busca esses rumos nesta parte do mundo que insiste em viver 
E o poeta é quem busca esses rumos nesta parte do mundo que insiste em viver 


O que seria da vida se um dia o poeta sem luz resolvesse calar 
Sem a sanga pra matar a sede sem a flor sem o verde sem razões pra cantar 
O que seria da vida, o que seria da vida, o que seria da vida sem razões pra cantar.


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